Nice Firmeza – Artista Plástica
Aracati – 18/07/1921 – Fortaleza – 13/04/2013
Embora seu nome de batismo tenha sido escolhido por um padre (que impunha batizar pessoas apenas com nomes católicos), Nice, escolhido por sua mãe, foi o nome utilizado toda sua vida. Ainda na cidade de Aracati teve seu primeiro contato com a pintura, incentivada por uma freira de seu colégio. Nice mudou-se para Fortaleza, em 1933, aos 12 anos. Em 1950, em Fortaleza, a artista inicia seus estudos no Curso Livre de desenho e pintura e de Iniciação à História da Arte, da Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP), ocasião em que conhece seu companheiro de vida, o artista Estrigas. Por volta de 1961, Nice e Estrigas casam-se e mudam-se para um sítio, nos arredores da capital, em Mondubim. Tempos depois, fundam em seu sítio o Minimuseu Firmeza, ponto de encontro de artistas e intelectuais cearenses. 9
Além de pinturas, Nice dedicou-se ao bordado (“pintura em linhas” como costumava se referir) e ensinou arte para crianças no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno e nos “Domingos das Crianças”, no Passeio Público – projeto do Departamento de Educação da Prefeitura. Participou de inúmeros Salões de Abril (1951, 1958, 1968, 1971 e 1978), além de expor na inauguração do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC), em 1961. Celebrou seus 90 anos, em 2011, com a exposição “Bandeiras da Nice”, no Museu do Ceará. A exposição era composta por 28 quadros, que mantinham diálogo com um desenho do artista cearense Antônio Bandeira, da coleção do minimuseu Firmeza. Como parte da celebração, foi publicado o livro de memórias Conversas com Nice, de Aberto Rodrigues Soeiro. As “pinturas em linhas” da artista viraram ilustrações, com a ajuda de Dim, no livro Flor de Maravilha, de Flávio Paiva. 20
Além de pinturas, Nice dedicou-se ao bordado (“pintura em linhas” como costumava se referir) e ensinou arte para crianças no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno e nos “Domingos das Crianças”, no Passeio Público – projeto do Departamento de Educação da Prefeitura. Participou de inúmeros Salões de Abril (1951, 1958, 1968, 1971 e 1978), além de expor na inauguração do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC), em 1961. Celebrou seus 90 anos, em 2011, com a exposição “Bandeiras da Nice”, no Museu do Ceará. A exposição era composta por 28 quadros, que mantinham diálogo com um desenho do artista cearense Antônio Bandeira, da coleção do minimuseu Firmeza. Como parte da celebração, foi publicado o livro de memórias Conversas com Nice, de Aberto Rodrigues Soeiro. As “pinturas em linhas” da artista viraram ilustrações, com a ajuda de Dim, no livro Flor de Maravilha, de Flávio Paiva. 20