Cássio Borges – Engenheiro Civil

Nos mais de 50 anos lidando com assuntos ligados à Hidrologia, Barragem e Recursos Hídricos, tornou-se detentor de um currículo profissional admirável tanto na área acadêmica, como científica e social.

Este é o engenheiro civil Manfredo Cássio de Aguiar Borges mais conhecido na sociedade cearense e nos meios técnico estadual e nacional como Cássio Borges. Nascido em 06 de setembro de 1933, na cidade de Sobral-CE, filho de Arthur da Silveira Borges e Helena de Aguiar Borges. Em 1947, aos 14 anos, mudou- -se com seus pais para a Capital. Após terminar o período escolar no Colégio São João, em Fortaleza, voltou a morar em Sobral com sua avó materna onde frequentou o Curso Científico no Colégio Sobralense, hoje, segundo grau, até que resolveu alçar voos maiores e matriculou- -se numa Universidade em Pernambuco, mais precisamente em Recife. Em 1958, ingressou no Serviço de Estudos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas-DNOCS e, como estagiário. Graduou-se em 1960 em Engenharia Civil, pela Escola Politécnica da Universidade Católica de Pernambuco. Em 1962, já na condição de engenheiro do DNOCS, foi designado para acompanhar, no Laboratório Hidrotécnico Saturnino de Brito-HIDROESB, no Rio de Janeiro, os Estudos Hidrológicos do Açude Banabuiú e os Estudos em Modelo Reduzido do Sangradouro do Açude Orós, localizados no estado o Ceará. Na oportunidade, matriculou- -se na Escola Nacional de Engenharia frequentando a Cadeira de Hidrologia ministrada pelo conceituado Professor Theophilo Benedicto Ottoni Netto. No ano seguinte, em Cássio Borges 1963, voltou para Recife, onde conheceu sua esposa, Maria Eudiméa Fradique de Lucena (Mariinha). No ano seguinte, casaram-se. Deste relacionamento nasceram dois filhos, Sandra e Marcos André, tendo três netas: Clara, Nina e Gabriela, esta residindo com seus pais nos Estados Unidos. Em 1965, voltou ao Rio de Janeiro, desta vez com a família, e lá fez o cursou de pós-graduação em Barragem, na Pontifícia Universidade Católica-PUC, do Rio de Janeiro (1965). Ao retornar à Diretoria de Planejamento Estudos e Projetos do DNOCS-DPEP, em Recife, Cássio retomou a chefia do então Serviço de Hidrometria com abrangência em toda a região nordestina. Na capital pernambucana, ele ficou até abril de 1968, quando veio morar em Fortaleza, onde assumiu o cargo de Diretor Regional do DNOCS. Registre-se a publicação de cinco livros sobre recursos hídricos regionais e cerca de 300 artigos em jornais, revistas, conferências, debates sobre os temas de sua especialidade, destacando-se entre eles, a segunda edição do livro intitulado “A FACE OCULTA DA BARRAGEM DO CASTANHÃO- Em Defesa da Engenharia Nacional”, reeditado em 2014