Nome de relevo na História do Ceará a ser sempre lembrado

Ari de Sá Cavalcante, natural de Jucás, onde nasceu em 26/08/1918, e faleceu em São Paulo, em 08/09/1967, aos 49 anos de idade, durante uma cirurgia cardíaca. Casou-se com a Professora Maria Hildete Brasil de Sá Cavalcante, de cujo enlace nasceram Oto, Hilda, Tales, Dayse e João. Fez seus estudos inicias na sua cidade natal. Iniciou o curso secundário no Ginásio do Crato e o concluiu em Fortaleza, obtendo o 1º lugar no Colégio Castelo Branco, onde foi orador de sua turma. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da UFC, turma de 1939.
Ainda estudante universitário, ensinou Português e Matemática e foi Professor de Matemática em cursos de aperfeiçoamento mantidos pelo DASP, em 1945 e 1946. Ensinou nos cursos da Campanha de Aperfeiçoamento do Ensino Secundário, de 1959 a 1962, em Fortaleza, Maceió, Curitiba e Belo Horizonte. Em 1944, por meio de concurso público, ingressou no Magistério Militar como Professor de Matemática da Escola Preparatória de Cadetes de Fortaleza, sucedida pelo Colégio Militar de Fortaleza. De 1941 até a data de sua morte, foi Professor, Diretor e um dos Sócios do Colégio Farias Brito, juntamente com o Professor João Ramos de Vasconcelos César. O Colégio Farias Brito hoje é sucedido pela Organização Educacional Farias Brito. Jornalista, colaborou, sob o pseudônimo de Tales, para O Estado, jornal que dirigiu e onde escreveu as crônicas “Para Ler no Bonde”. Foi Diretor do Ensino Supletivo no Ceará, tendo assumido, por diversas vezes, o cargo de Secretário de Educação do Estado. Professor da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, por concurso público, da qual foi diretor, a partir de 1961 até sua morte. A Faculdade federalizou-se na sua administração, integrando-se à UFC, tendo, na época, implantado o CAEN (Centro de Aperfeiçoamento de Economistas do Nordeste) e o Curso de Pós-Graduação em Economia. Após o seu falecimento, o prédio do CAEN recebeu o nome do Professor Ari. Professor da Faculdade de Filosofia do Ceará e Secretário da Fazenda do Estado no Governo Raul Barbosa, foi escolhido patrono dos formandos em Economia de 1967. Seu nome está perpetuado em uma rua do Bairro Barra do Ceará e em uma praça do Parque Araxá, na Avenida Jovita Feitosa. As bibliotecas dos Colégios Estaduais Noel Hugnen de Oliveira Paiva e Castelo Branco têm o seu nome, assim como uma escola do Mondubim, uma do Bairro Edson Queiroz e uma faculdade no Centro de Fortaleza.